terça-feira, 26 de abril de 2011

Escândalo na Alepa: tiroteio nos jornais de hoje


Recomendo a leitura dos principais jornais paraenses de hoje.
O Liberal fecha o cerco a Domingos Juvenil, através de imperdível entrevista da principal personagem do escândalo da Alepa, a ex-chefe da seção de folha de pagamentos da casa, Mônica Pinto a Enize Vidigal. Ela fala do tsunami de irregularidades na gestão de Juvenil na Assembléia Legislativa.
Já o Diário do Pará defende a chefia atirando para todos os lados em umRepórter Diário antológico: dispara em Mário Couto e revela a existência de uma pasta com indicações do Senador para as regionais do órgão no atual governo; descoberta feita durante a busca realizada pela polícia semana passada nas dependências do Detran. Ainda dedica duas notas a tentar mostrar a inutilidade das CPIs e finaliza acusando o deputado Arnaldo Jordy de "pegar leve" com alguns de seus aliados na CPI da pedofilia.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

BLOG DO VICENTE CIDADE: Rapidinhas !!

BLOG DO VICENTE CIDADE: Rapidinhas !!: "***** MINERAÇÃO Vejam só o que postou hoje a governadora Ana Júlia em seu, com o tema Nossas riquezas minerais industrializadas aqui, e o pe..."

 Blog da Ana Júlia: Saúde, SUS e CPMF

 Blog da Ana Júlia: Saúde, SUS e CPMF: "Um bom artigo publicado no blog do Zé Dirceu, sob o título 'Um equívoco no debate sobre a CPMF'. ...................... Intencionalmente ou ..."

 Blog da Ana Júlia: Mancada

 Blog da Ana Júlia: Mancada: "O assunto está fervendo no meu twitter e o prof. Fábio Castro fez este post  a seguir, sob o título 'Movimento político arriscado':---------..."

Cláudio Puty: Câmbio e inflação

Cláudio Puty: Câmbio e inflação: "Artigo de Amir Khair (*), publicado no jornal O Estado de São Paulo, edição de 14/11/2010.--------------------------------------------------..."

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010


" Semana do INDIO eu não poderia deixar de postar esta belíssima obra, é extensa mais é muito profunda, tente ler"

Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz já mais de cento e cinquenta anos. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A carta:

"Como podeis comprar ou vender o céu, a tepidez do chão? A idéia não tem sentido para nós.

Se não possuímos o frescor do ar ou o brilho da água, como podeis querer comprá-los? Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória e na experiência de meu povo. A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem a terra de seu nascimento, quando vão pervagar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs, os gamos, os cavalos a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, a energia vital do pônei e do homem, tudo pertence a uma só família.

Assim, quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossas terras, ele está pedindo muito de nós. O grande Chefe manda dizer que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente por nós mesmos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Se é assim, vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossa terra. Mas tal compra não será fácil, já que esta terra é sagrada para nós.



A límpida água que percorre os regatos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de lembrar a nossos filhos que ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície dos lagos evoca eventos e fases da vida do meu povo. O marulhar das águas é a voz dos nossos ancestrais.

Os rios são nossos irmãos, eles nos saciam a sede. Levam as nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se vendermos nossa terra a vós, deveis vos lembrar e ensinar a nossas crianças que os rios são nossos irmãos, vossos irmãos também, e deveis a partir de então dispensar aos rios a mesma espécie de afeição que dispensais a um irmão.

Nós mesmos sabemos que o homem branco não entende nosso modo de ser. Para ele um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, depois que a submete a si, que a conquista, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele os esquece. Trata a sua mãe, a terra, e seus irmãos, o céu como coisas a serrem comprados ou roubados, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. Seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. Isso eu não compreendo. Nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão de vossas cidades faz doer aos olhos do homem vermelho.

Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e como tal, nada possa compreender.

Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o farfalhar das folhas na primavera, o zunir das asas de um inseto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender.

O barulho serve apenas para insultar os ouvidos. E que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs à margem dos charcos à noite? O índio prefere o suave sussurrar do vento esfrolando a superfície das águas do lago, ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio-dia ou aromatizada pelo perfume dos pinhos.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas se vos vendermos nossa terra, deveis vos lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem. O ar que vossos avós inspiraram ao primeiro vagido foi o mesmo que lhes recebeu o último suspiro.

Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir sorver a brisa aromatizada pelas flores dos bosques.

Assim consideraremos vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, farei uma condição: O homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.

Sou um selvagem e não compreendo de outro modo. Tenho visto milhares de búfalos a apodrecerem nas pradarias, deixados pelo homem branco que neles atira de um trem em movimento.

Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o búfalo, que nós caçamos apenas para nos mantermos vivos.

Que será dos homens sem os animais? Se todos os animais desaparecem, o homem morreria de solidão espiritual. Porque tudo isso pode cada vez mais afetar os homens. Tudo está encaminhado.

Deveis ensinar a vossos filhos que o chão onde pisam simboliza a as cinzas de nossos ancestrais. Para que eles respeitem a terra, ensinai a eles que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai a eles o que ensinamos aos nossos: Que a terra é a nossa mãe. Quando o homem cospe sobre a terra, está cuspindo sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza: A terra não pertence ao homem branco; O homem branco é que pertence à terra. Disso nós temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado. O que fere a terra fere também aos filhos da terra.

O homem não tece a teia da vida: É antes um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.

Mesmo o homem branco, a quem Deus acompanha e com quem conversa como um amigo, não pode fugir a esse destino comum. Talvez, apesar de tudo, sejamos todos irmãos.

Nós o veremos. De uma coisa sabemos, é que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: Nosso Deus é o mesmo deus.

Podeis pensar hoje que somente vós o possuis, como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual tanto para o homem branco, quanto para o homem vermelho.

Esta terra é querida dele, e ofender a terra é insultar o seu criador. Os brancos também passarão talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminai a vossa cama, e vos sufocareis numa noite no meio de vossos próprios excrementos.

Mas no nosso parecer, brilhareis alto, iluminado pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum favor especial vos outorgou domínio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos como será no dia em que o último búfalo for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes.

Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. O fim do viver e o início do sobreviver."

MAIS APOIO AOS AGRICULTORES DO MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA DO PARA

No dia 12/04/2010, no gabinete do prefeito, aconteceu à assinatura do convênio celebrado entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural- IDATAM e a Prefeitura Municipal. Naquela ocasião, aconteceu a assinatura do termo de cooperaçao técnica firmado entre ambas as partes.

O IDATAM assume um papel inédito no município, que é levar para a zona rural, assistência técnica e acompanhamento aos produtores rurais, acesso ao crédito, curso de capacitação e treinamento, além de elaboração de projetos para captação de recursos nas atividades agrícolas. Agora no município, além da EMATER fazendo o trabalho de acompanhamento aos produtores rurais, também poderemos contar com a equipe técnica do IDATAM, que conta com dois técnicos em agropecuária permanentes na cidade, que ficarão situados no escritório da Secretaria Municipal de Agricultura, que junto com a secretária de Agricultura SOANE CASTRO, que também é engenheira Agrônoma, formam uma grande equipe para trabalhar no desenvolvimento da agricultura familiar, elevando o conceito de organização da produção, comercialização, transferência de tecnologia e principalmente, através de produção agropecuária, melhorando a qualidade de vida do nosso povo .

domingo, 11 de abril de 2010


O jovem sem responsabilidade sofre a perda da liberdade

No dia 13 de abril é comemorado o dia do jovem.

A juventude, segundo a Assembleia Geral das Nações Unidas, é a fase que acontece entre os quinze e vinte e quatro anos de idade, onde o jovem começa a apresentar sinais de maturidade diante da vida.

Nesse período, ocorrem algumas decisões que ficam para a vida toda, como a escolha da profissão, por exemplo. Além disso, as primeiras experiências profissionais, sexuais, o primeiro voto, sair da casa dos pais, dentre outras decisões, irão delimitar o futuro no mesmo.

Os jovens representam mais de um terço da população mundial, o que indica mais esperança de ummundo melhor.

Estudar, namorar, passear, se divertir deve fazer parte da vida dos jovens, pois esses precisam da convivência dos grupos para se integrar de forma correta à sociedade.

O jovem vai, aos poucos, se tornando uma pessoa mais responsável, mais segura de seus atos, tendo inclusive responsabilidades civis pelos mesmos. Se for uma pessoa de bem, responsável, é aceita pela sociedade. Se for uma pessoa rebelde, irresponsável, que não respeita os direitos dos outros e infringe as leis, será punida por isso.

Muitos jovens não têm oportunidades diante da vida, como estudar, ter uma casa e uma família, e se tornam discriminados socialmente. Ficam marginalizados, presos sob as dependências de oportunidades oferecidas pelos governantes, o que não acontece para todos.

Porém, segundo a Constituição Brasileira, todos os jovens têm o direito de receber do Estado: saúde, educação, moradia, oportunidade de trabalho, etc. Dessa forma, vemos que os governantes não cumprem com suas responsabilidades, prejudicando o futuro de muitos jovens.

É importante cobrar dos mesmos os direitos que estão garantidos pela Constituição Federal do país, pois dessa forma os jovens terão melhores oportunidades para suas vidas.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 11 de março de 2010


Jarbas se irrita com Serra e desiste de reunião em SP




Há sete dias, pelo telefone, Jarbas Vasconcelos e José Serra pré-agendaram uma reunião. Ocorreria nesta semana, em São Paulo. Não vai mais acontecer.
Irritado com Serra, um ‘quase-talvez-provável-futuro’ presidenciável do PSDB, Jarbas desistiu do encontro. Perdeu o interesse.
Conversariam sobre a montagem de um palanque oposicionista para Serra em Pernambuco, sob o comando de Jarbas, dissidente do PMDB.
Ao tomar conhecimento, pelos jornais, de que Serra se mantém aferrado à idéia de só virar candidato no início de abril, Jarbas decidiu imitá-lo.
Adiou, também ele, a decisão sobre sua candidatura ao governo pernambucano. Só vai se definir depois que Serra sair do armário.
Caprichoso, Jarbas optou por levar sua decisão ao conhecimento de Serra pela mesma via utilizada pelo tucanato: os jornais. Mandou distribuir uma nota. No texto, escreve:
“Não faz mais sentido me reunir, neste momento, com o governador para tratar do palanque dos partidos de oposição em Pernambuco”.
Por quê? “A prioridade escolhida por Serra é justamente a conclusão a contento da sua passagem pelo governo de São Paulo”.
Portanto, “vou aguardar a desincompatibilização e posterior lançamento da candidatura do governador Serra à Presidência da República”.
Em privado, Jarbas desabafou com um amigo: “Não preciso do Serra pra nada!” Talvez devolva a ligação do governador nesta quinta (11). Na noite passada, a pressa já lhe fugira.

Blog do Josias de Souza

NOTICIAS DO BLOG DA DILMA






RESPOSTA PARA CLÓVIS ROSSI

Na avidez da enxadada em busca de uma minhoca que alimente a anemia eleitoral demotucana, Clóvis Rossi, hoje, na Folha, vai com sede ao pote na crítica a Lula, pelas opiniões relativas a greves de fome em Cuba. Afirma o colunista: ‘não há como discordar do preso político Guillermo Fariñas quando diz que Lula demonstrou seu "comprometimento com a tirania dos Castro’. Mesmo no espaço carimbado da pág 2 da Folha, um pouco mais de rigor jornalístico seria razoável. Vamos lá, Clóvis: Guilhermo Farinas não é preso político, é um dissidente --ressalte-se, tem todo o direito de sê-lo e Carta Maior defende essa prerrogativa; esta é a sua 23º greve de fome; trata-se de um protesto domiciliar, Clóvis; Farinas não está em prisão política alguma, está em sua residência, em Santa Clara, região central de Cuba; tem uma porta-voz, Lisset Zamora, o que indica a existência de um movimento de oposição organizado –repetimos, absolutamente legítimo; Farinas está cercado dos familiares; recebe visitas de médicos, inclusive do Estado cubano; atende a chamadas telefônicas direto de sua casa; dá seguidas entrevistas internacionais a veículos –como a Folha-- interessados, menos, talvez, na causa que ele proclama, e mais na sua utilização para fustigar governos progressistas. Em especial, Clóvis, aqueles que rechaçam o embargo asfixiante imposto pelos EUA contra Cuba, há 47 anos, causando por certo perdas indiretas de milhares de vidas. Esta, sem dúvida, uma ignomínia tolerada pelo filtro complacente que orienta a página 2 da Folha e sua indignação seletiva.
(Carta Maior; 11-03)
Recebi esse belo texto por e-mail. Não sei quem é o autor, mas lhe dou os parabéns.

Editado(a) por Jussara Seixas em 11.3.10 1 Dilmistas comentaram Links:

O que a oposição quer

Carta Maior
Emir Sader*

A definição do candidato e do seu vice não é o maior dos problemas que enfrenta a oposição no Brasil. Este problema aumenta de dimensão porque a oposição não definiu que plataforma pretende propor. Este elemento de fraqueza responde, em parte, pela queda reiterada do apoio a Serra nas pesquisas e pela subida de Dilma.
A oposição frenética que a caracterizou na crise que logrou gerar no governo de 2005 terminou retornando como um bumerangue contra ela, porque acreditou que aquela era a via para derrotar o governo. A linha era “fazer sangrar o governo, até derrubá-lo”. A discussão então era se tentá-lo via impeachment ou pelas eleições presidenciais de 2006.
A realidade concreta recolocou o problema em outros termos: as políticas sociais do governo garantiram sua legitimidade e deslocaram a oposição que, desnorteada, se dividiu entre seguir adiante com a linha de denuncismo e outra que, assimilando o prestígio do governo, afirma que manterá as políticas econômica e social do governo – alegando que teriam sido formuladas pelo governo FHC. No primeiro caso, se deram conta que não significa ganhar apoio popular – salvo de alguns setores da classe média, que já estão aderidos à oposição, incluídos nos 5% que rejeitam o governo -, no segundo, que representa aceitar elementos essenciais do governo atual, tendo dificuldade para diferenciar-se da candidata que representa centralmente a continuidade do governo atual.
O que têm em comum os tucanos, o Dem, o PPS, as empresas privadas da mídia que fazem oposição cerrada ao governo, é o objetivo de tirar o PT do governo. FHC advertia a Aécio – tentando convencê-lo a jogar-se nessa difícil empreitada – de que correm o risco de ficar fora do governo por 16 anos, caso ganhe Dilma. Há a consciência de que será toda uma geração de políticos agora opositores que desapareciam da cena política – entre eles Serra, FHC, Tasso Jereissati. (Grifo do ContrapontoPIG)
O dilema não é fácil. A carta de assumir um projeto neoliberal duro e puro – como fez Alckmin no primeiro turno das eleições de 2006 – é ainda menos popular, com a crise econômica internacional, que ressaltou os riscos desse modelo e reiterou a necessidade de regulação dos mercados e de atuações anticíclicas por parte do Estado. Incorporar os programas do governo Lula é disputar com Dilma numa seara favorável a ela. Como já se disse, a infelicidade de Serra é que, quando o país queria mudar, pelo fracasso do governo FHC, apesar de tentar distanciar-se do governo a que pertenceu o tempo todo, ele representava a continuidade. Agora, que a opinião amplamente majoritária do país quer continuidade, ele teria que representar a mudança. Daí o jogo de palavras de tentar ser “pós-Lula” e não anti-Lula. Mas para que exista um pós, deveria estar esgotado o projeto encarnado pelo governo Lula que, ao que tudo indica, está longe dessa situação.
Tendo nas mãos esse problema, Serra vacila em assumir sua candidatura, a oposição não explicita seu programa, revelando o poder hegemônico conquistado pelo projeto do governo. A capacidade de veto da oposição se esgotou, sem ter conseguido construir um projeto alternativo.