terça-feira, 2 de março de 2010

NOTÍCIAS DE POLITICA PARA POLITICOS

Nelson Jobim, Delfim Netto, Mangabeira Unger e Henrique Meirelles iniciam estudos para plano de governo
O presidente da Câmara e provável vice na chapa da petista Dilma Rousseff à Presidência, Michel Temer afasta a possibilidade de o PMDB perder espaço nas eleições com o crescimento da ministra da Casa Civil nas pesquisas.

Temer articula para ser o vice na chapa da petista Dilma Rousseff à Presidência/Foto: Antônio Cruz/ABr
"Nem se cogita nesse sentido", disse Temer num encontro com empresários em São Paulo. Temer disse ainda que hoje haverá um encontro entre ele, o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, o ministro Nelson Jobim, o ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para começar a formular um plano de governo do PMDB. E observou que “nós vamos fundir os programas do PT e PMDB (mais para frente), disse o presidente da Câmara.
Dilma indica
O deputado Michel Temer anunciou em São Paulo, que caberá à ministra Dilma Rousseff, indicar o vice da chapa petista. Ele é cotado. "A vice-presidência é uma questão de circunstância. Depende do momento em que a candidata, já anunciada, indicar o nome mais conveniente", disse ele em Pinheiros, zona oeste da capital paulista. A indicação deve ocorrer em abril ou maio e a decisão será confirmada na convenção nacional do PMDB em junho.
Já avançando um pouco, Temer reúne-se hoje com os ministros Nelson Jobim e Mangabeira Unger e com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para começar a formular um plano de governo do PMDB.
O caso Arruda
A Procuradoria da Câmara Legislativa do Distrito Federal concluiu parecer fixando o prazo de até o início da segunda votação em plenário do processo de impeachment para que o governador José Roberto Arruda renunciar ao mandato evitando a cassação e a perda dos direitos políticos. Assim Arruda só deve se manifestar na Câmara de Brasília sobre a renúncia em abril.
A Câmara Legislativa adiou para quinta-feira a votação do parecer aprovado pela comissão especial que pede o impeachment de Arruda. No mesmo dia, o STF julga o pedido de liberdade de Arruda, preso desde o dia 11 de fevereiro na Polícia Federal.
Na sessão de hoje, os deputados distritais devem fazer a leitura do parecer. Se o texto for aprovado pelo plenário, com o voto de 13 dos 24 distritais, abre-se um prazo de 20 dias para a defesa do governador. Aí um novo parecer terá que ser elaborado para ser votado novamente pela comissão especial. Aprovado, o texto segue para o plenário.