quinta-feira, 11 de março de 2010


Jarbas se irrita com Serra e desiste de reunião em SP




Há sete dias, pelo telefone, Jarbas Vasconcelos e José Serra pré-agendaram uma reunião. Ocorreria nesta semana, em São Paulo. Não vai mais acontecer.
Irritado com Serra, um ‘quase-talvez-provável-futuro’ presidenciável do PSDB, Jarbas desistiu do encontro. Perdeu o interesse.
Conversariam sobre a montagem de um palanque oposicionista para Serra em Pernambuco, sob o comando de Jarbas, dissidente do PMDB.
Ao tomar conhecimento, pelos jornais, de que Serra se mantém aferrado à idéia de só virar candidato no início de abril, Jarbas decidiu imitá-lo.
Adiou, também ele, a decisão sobre sua candidatura ao governo pernambucano. Só vai se definir depois que Serra sair do armário.
Caprichoso, Jarbas optou por levar sua decisão ao conhecimento de Serra pela mesma via utilizada pelo tucanato: os jornais. Mandou distribuir uma nota. No texto, escreve:
“Não faz mais sentido me reunir, neste momento, com o governador para tratar do palanque dos partidos de oposição em Pernambuco”.
Por quê? “A prioridade escolhida por Serra é justamente a conclusão a contento da sua passagem pelo governo de São Paulo”.
Portanto, “vou aguardar a desincompatibilização e posterior lançamento da candidatura do governador Serra à Presidência da República”.
Em privado, Jarbas desabafou com um amigo: “Não preciso do Serra pra nada!” Talvez devolva a ligação do governador nesta quinta (11). Na noite passada, a pressa já lhe fugira.

Blog do Josias de Souza

NOTICIAS DO BLOG DA DILMA






RESPOSTA PARA CLÓVIS ROSSI

Na avidez da enxadada em busca de uma minhoca que alimente a anemia eleitoral demotucana, Clóvis Rossi, hoje, na Folha, vai com sede ao pote na crítica a Lula, pelas opiniões relativas a greves de fome em Cuba. Afirma o colunista: ‘não há como discordar do preso político Guillermo Fariñas quando diz que Lula demonstrou seu "comprometimento com a tirania dos Castro’. Mesmo no espaço carimbado da pág 2 da Folha, um pouco mais de rigor jornalístico seria razoável. Vamos lá, Clóvis: Guilhermo Farinas não é preso político, é um dissidente --ressalte-se, tem todo o direito de sê-lo e Carta Maior defende essa prerrogativa; esta é a sua 23º greve de fome; trata-se de um protesto domiciliar, Clóvis; Farinas não está em prisão política alguma, está em sua residência, em Santa Clara, região central de Cuba; tem uma porta-voz, Lisset Zamora, o que indica a existência de um movimento de oposição organizado –repetimos, absolutamente legítimo; Farinas está cercado dos familiares; recebe visitas de médicos, inclusive do Estado cubano; atende a chamadas telefônicas direto de sua casa; dá seguidas entrevistas internacionais a veículos –como a Folha-- interessados, menos, talvez, na causa que ele proclama, e mais na sua utilização para fustigar governos progressistas. Em especial, Clóvis, aqueles que rechaçam o embargo asfixiante imposto pelos EUA contra Cuba, há 47 anos, causando por certo perdas indiretas de milhares de vidas. Esta, sem dúvida, uma ignomínia tolerada pelo filtro complacente que orienta a página 2 da Folha e sua indignação seletiva.
(Carta Maior; 11-03)
Recebi esse belo texto por e-mail. Não sei quem é o autor, mas lhe dou os parabéns.

Editado(a) por Jussara Seixas em 11.3.10 1 Dilmistas comentaram Links:

O que a oposição quer

Carta Maior
Emir Sader*

A definição do candidato e do seu vice não é o maior dos problemas que enfrenta a oposição no Brasil. Este problema aumenta de dimensão porque a oposição não definiu que plataforma pretende propor. Este elemento de fraqueza responde, em parte, pela queda reiterada do apoio a Serra nas pesquisas e pela subida de Dilma.
A oposição frenética que a caracterizou na crise que logrou gerar no governo de 2005 terminou retornando como um bumerangue contra ela, porque acreditou que aquela era a via para derrotar o governo. A linha era “fazer sangrar o governo, até derrubá-lo”. A discussão então era se tentá-lo via impeachment ou pelas eleições presidenciais de 2006.
A realidade concreta recolocou o problema em outros termos: as políticas sociais do governo garantiram sua legitimidade e deslocaram a oposição que, desnorteada, se dividiu entre seguir adiante com a linha de denuncismo e outra que, assimilando o prestígio do governo, afirma que manterá as políticas econômica e social do governo – alegando que teriam sido formuladas pelo governo FHC. No primeiro caso, se deram conta que não significa ganhar apoio popular – salvo de alguns setores da classe média, que já estão aderidos à oposição, incluídos nos 5% que rejeitam o governo -, no segundo, que representa aceitar elementos essenciais do governo atual, tendo dificuldade para diferenciar-se da candidata que representa centralmente a continuidade do governo atual.
O que têm em comum os tucanos, o Dem, o PPS, as empresas privadas da mídia que fazem oposição cerrada ao governo, é o objetivo de tirar o PT do governo. FHC advertia a Aécio – tentando convencê-lo a jogar-se nessa difícil empreitada – de que correm o risco de ficar fora do governo por 16 anos, caso ganhe Dilma. Há a consciência de que será toda uma geração de políticos agora opositores que desapareciam da cena política – entre eles Serra, FHC, Tasso Jereissati. (Grifo do ContrapontoPIG)
O dilema não é fácil. A carta de assumir um projeto neoliberal duro e puro – como fez Alckmin no primeiro turno das eleições de 2006 – é ainda menos popular, com a crise econômica internacional, que ressaltou os riscos desse modelo e reiterou a necessidade de regulação dos mercados e de atuações anticíclicas por parte do Estado. Incorporar os programas do governo Lula é disputar com Dilma numa seara favorável a ela. Como já se disse, a infelicidade de Serra é que, quando o país queria mudar, pelo fracasso do governo FHC, apesar de tentar distanciar-se do governo a que pertenceu o tempo todo, ele representava a continuidade. Agora, que a opinião amplamente majoritária do país quer continuidade, ele teria que representar a mudança. Daí o jogo de palavras de tentar ser “pós-Lula” e não anti-Lula. Mas para que exista um pós, deveria estar esgotado o projeto encarnado pelo governo Lula que, ao que tudo indica, está longe dessa situação.
Tendo nas mãos esse problema, Serra vacila em assumir sua candidatura, a oposição não explicita seu programa, revelando o poder hegemônico conquistado pelo projeto do governo. A capacidade de veto da oposição se esgotou, sem ter conseguido construir um projeto alternativo.

estratégia da unidade na luta

quarta-feira, 10 de março de 2010
Paulo Rocha e sua estratégia eleitoral.
Formado por cerca de 50 lideranças de todo o Estado, o conselho político da maior tendência interna do PT-PA, a Unidade na Luta, estavam reunido neste sábado (06/03) na sede da CNBB, dando processeguimento na estratégia política eleitoral para 2010.

Durante o encontro, foi reafirmada além da candidatura do deputado federal Paulo Rocha para o Senado, a reeleição da governadora Ana Júlia.

Mesmo sem estar na pauta, será inevitável a avaliação da ocupação da casa civil pelo santareno Everaldo Martins, além da repactuação com o núcleo da DS (democracia socialista) no governo, neste poucos dias, passado o terremoto que substituiu um dos pilares no palácio do governo estadual, preservando assim as chances da reeleição de Ana Júlia, como afirmou um integrante da CNB.

Cacique de sobra

A tarefa mais difícil para a reunião será a redução do número de candidaturas que para a ALEPA chegam à 10 e para a camara federal 03 pretendentes, contando com Miriquinho Batista, Carlos Martins e Mário Cardoso que foi definitivamente descartado pela governadora de vir à ser seu indicado para o TCE-PA e hoje está em franca campanha rumo à Brasília.

Niguém pensa, ou pelo menos fala em recuar e por isso o ambiente cristão há de operar milagres no campo do debate.

Entres os pré-candidatos a deputados estaduais, figuram nomes como o do prefeito de São Sebastião da Boa Vista no Marajó, Laércio Pereira, dos vereadores de Belém Adalberto Aguiar, Alfredo Costa e Otávio Pinheiro, do superintendente da Pesca no Pará, Chico da Pesca, do Adjunto da SAGRI, Zé Raimundo entre outros.

Desafios

Paulo Rocha terá pela frente muitos desafios, entre eles, aglutinar interesses para ter toda sua tropa marchando unificada, dentro e fora de seu grupo, e para isso pensa em uma estratégia que permita sua tendência, ter o mesmo êxito que oteve quando lançou 3 candidatos à vereadores e elegeu todos, no último pleito em 2008 para a câmara municipal de Belém.

Para Paulo Rocha, muitos podem até não gostar mas a aliança com o PMDB é fundamental para a continuídade do projeto petista com as alianças, que segundo ele, é o que está possibilitando mudar o Pará e o Brasil.

A Unidade na Luta reune 10 das 27 prefeituras petistas no Estado do Pará e junto com o PT pra Valer e a Articulação Socialista formam o denominado campo "Construíndo um novo Brasil", antigo "campo majoritário" que históricamente comanda o PT no Pará e nacionalmente, abrigando em suas fileiras, nada mais nada menos que Lula e a candidata à sua sucessão, a ministra Dilma Rousseff.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Enviado por e-mail pelo líder do governo na Alepa, deputado Airton Faleiro
O deputado Airton Faleiro, líder do Governo na Assembléia Legislativa, disse nesta terça-feira, 09, que o PMDB vai apoiar a aprovação do empréstimo de 193,9 milhões de reais, cujos recursos são destinados aos investimentos em obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

Hoje, enquanto no plenário da Assembléia Legislativa os debates estavam acalorados, nos bastidores o líder da bancada do PMDB, Parsifal Pontes, informava ao líder do Governo, Airton Faleiro, que o partido estava oficializando o apoio a aprovação do empréstimo, conhecido como Pró-Pac.

Parsifal solicitou ao governo que envie informações detalhadas sobre as ações em que o governo vai aplicar os recursos. Airton Faleiro já fez contato com a governadora e as informações já estão sendo providenciadas.

Empréstimo

Na sessão desta terça-feira, 09, o clima esquentou no plenário da Alepa por causa da movimentação do governo para a aprovação do empréstimo de 366 milhões.

O governo tem procurado apoio junto aos prefeitos, partidos políticos e parlamentares, o que tem provocado reações de alguns parlamentares, que qualificam isso como pressão do Executivo.

“Considero natural e aceitável os dois movimentos. Se por um lado, aqueles que questionam, condicionam e até são contra a aprovação do projeto, estão se manifestando na defesa de suas idéias e posicionamentos, não vejo nenhum problema o governo fazer a sua movimentação em favor da aprovação do projeto ( do empréstimo). Quero assegurar que, em todas as conversas que tive com a governadora, ela tem reiterado o seu pedido para que aprovemos o projeto”, disse Airton Faleiro.

Ainda expressando afirmações da governadora, Airton Faleiro disse que Ana Júlia, quer a aprovação do empréstimo, mas de forma respeitosa e acreditando sempre no compromisso que a Assembléia Legislativa tem com o povo do Pará. “ Não esperem que o governo vá se prestar ao serviço de jogar a opinião pública contra o Poder Legislativo. A governadora continua otimista na busca do entendimento político com os parlamentares, que é o melhor caminho para a aprovação do empréstimo”, disse.

Prefeitos – Na busca de atender à principal crítica ao governo, por parte dos parlamentares, que querem a especificação da aplicação dos recursos de 366 milhões, e que também questionam a aprovação do empréstimo, o governo começou a semana reunindo com presidentes de associações de municípios e a Federação Estadual dos Municípios.

Na reunião o governo submeteu ao conhecimento dos dirigentes e prefeitos, a planilha que detalha a aplicação dos recursos e também recebeu sugestões para a aplicação dos recursos. A principal delas foi o pedido dos prefeitos para elevar o valor destinado aos convênios com as prefeituras, hoje orçado em 30 milhões e a garantia que os 144 municípios paraenses sejam contemplados.

“Vamos levar essas sugestões à governadora, mas, pelo que observei da equipe do governo, este aumento no repasse aos municípios deve ser atendido, bem como a garantia do atendimento dos 144 municípios”, disse Airton Faleiro.

Participaram da reunião os secretários de Estado, André Farias, Integração Regional, Edilson Rodrigues, Secretaria de Governo e o chefe da Casa Civil, Everaldo Martins e mais de 20 prefeitos. Representando a Federação Estadual dos Municípios, estava o prefeito de Moju, Iran Lima.

O próximo passo do governo é reunir com a Assembléia Legislativa para discutir a planilha. “Vou conversar com o presidente da Casa (Domingos Juvenil) e líderes partidários para combinar a melhor forma de discutir o assunto. Pode ser com as bancadas, inclusive da oposição, ou então com os líderes partidários, em uma única reunião. O caso é que o governo vai submeter ao Poder Legislativo à apreciação da planilha com destinação dos recursos”.

Oposição - O líder do governo conversou com o líder do PSDB, José Megale, que sugeriu uma reunião com os líderes partidários da Casa, para fazer um balanço do cumprimento da agenda de acordos feitos pelo governo com as bancadas. “ Megale lembrou que acordo é para ser cumprido, fazendo referência ao acordo feito entre o governo e os líderes de partidos, no final do ano, garantido que o projeto ( do empréstimo), viria para a pauta no início dos trabalhos e que vai propor aos líderes que o acordo seja cumprido e quem quiser votar contra ou a favor que vote, mas que o projeto venha para a pauta”, afirmou Airton Faleiro
Postado por Agente 13 às 11:16 0 comentários
O Desespero do PSDB e a Veja!
Nesta semana, a revista Veja vem novamente tentar colocar o PT em evidência, demonstrando o desespero que começa a tomar conta do núcleo dirigente da candidatura de Serra para a presidência da república. Atordoados com a queda nas pesquisas de intenção de voto do tucano, somado ao crescimento da candidatura de Dilma, e ao mesmo tempo, pela excepcional aprovação do governo Lula, a Veja começa a dar uma pista de como poderá ser o embate em outubro.

Intimidados com o sucesso do governo de Lula, o PSDB se tornou um ninho de discórdia, divididos entre os que defendem um confronto direto dos governos de Lula x FHC, em atendimento á vaidade de FHC que não suporta a idéia de que o seu governo fora inferior ao de Lula e os que defendem uma postura de olhar pra frente, discutir o futuro e, como tudo indica, vincular o governo do PT a uma imagem de corrupção, posto que os ataques a Lula, ao que parece, lhe trariam pouco benefícios.

A bem da verdade, o que parece estar acontecendo com o PSDB, é um “choque de realidade”, de repente a “Agenda Neoliberal”, outrora cantada em prosa e verso como a solução para os problemas do subdesenvolvimento do mundo, ficou defasada, ultrapassada, ou seja, a doutrina da social democracia que se alia ao liberalismo para produzir a falaciosa “modernização” do estado, de uma hora para outra, faliu, morreu.

Como desgraça que é desgraça nunca chega só, não bastasse perder o discurso da agenda neoliberal, junto com isso, outro ícone da falácia do PSDB também desmorona repentinamente, desta feita, o discurso da eficiência na gestão pública.

De um lado, o governo federal dá demonstração inequívoca de que a boa prática de gestão pública não negligencia os problemas históricos da sociedade brasileira, foi assim com a infraestrutura, com a segurança, com a educação, com a pobreza, com a corrupção, com o resgate de cidadania, entre outros temas, foram lançados vários programas de políticas públicas em todas as áreas de atuação do governo e resultado está, não só na aprovação interna do governo Lula, mas também no papel importante que o país assumiu nesses últimos anos na comunidade internacional. O Brasil passou a ser respeitado, ouvido e ainda, copiado.

Por outro lado, os governos estaduais administrados pelos Tucanos, sempre usados como exemplo de eficiência, demonstraram suas verdadeiras faces, da mentira e da enganação. No estado de São Paulo, por exemplo, bastou uma condição climática mais severa para que as mazelas de um governo enganoso viessem à tona.

Aqui no Pará, quando assumimos o governo, nos deparamos com uma máquina pública propositadamente destruída, só o que existia era a propaganda da falaciosa eficiência tucana. Temos o exemplo do abandono do Programa Alvorada, da caótica situação da COSANPA e da COHAB, que hoje, no nosso governo, são referencia nacional na captação de recursos do PAC, pra ficar só por aqui.

Portanto, a última cartada que resta para os tucanos, é apostar suas fichas no discurso da “austeridade”, que eles também empunham de forma desavergonhada.

Eleição é sempre uma surpresa, apostar nesse debate do quem rouba mais é sempre um risco muito grande, para o país inclusive, vamos ver se é esse realmente o preço que o PSDB quer pagar. Vamos aguardar !!
Postado por Vicente Cidade às 13:20 0 comentários Links para esta postagem

terça-feira, 9 de março de 2010
Cenários eleitorais para 2010



Numa eleição, é fácil saber como se começa, mas é extremamente difícil prevê como terminará. Tenho acompanhado a evolução dos cenários traçados por algumas pessoas na blogoesfera, mais, confesso que ainda não consegui me convencer de que haja uma tendência do PMDB a investir numa candidatura própria.

Na postagem que publiquei aqui, com título de “A Escolha de Barbalho”, aponto alguns motivos pelos quais acredito que o Dep. Federal Jader Barbalho assumiria um grande risco político se mantiver sua candidatura ao governo. Riscos esses que a cada dia ficam mais evidentes, tais como o resultado do julgamento do pedido de relaxamento da prisão do governador Arruda, por exemplo, que demonstrou sutilmente uma cerca tendência daquele colegiado em dar novas sinalizações para a sociedade, quanto à corrupção na esfera política.

Ao meu ver, a grande maioria das análises que colocam Jader como candidato a governador, ou relevam esse fato, ou acreditam na banalização da corrupção no jogo eleitoral, ou seja, o retorno do velho jargão do “Rouba mas faz”, o que eu particularmente não acredito.

Do ponto de vista do cenário eleitoral do estado, a aliança propalada que poderia envolver PMDB, PTB, DEM, PR e PDT, poderia eventualmente fortalecer nomes como o de Duciomar, Valéria/Vic, Anivaldo/Lúcio Vale, para uma possível disputa contra o Helder Barbalho em 2014. Por outro lado, partindo do princípio de que Jader não seja o candidato, que vantagem teria o PMDB em lançar outro nome e com isso, de carona, viabilizar a candidatura de Jatene do PSDB, inclusive indo de encontro a estratégia nacional de apoio à Dilma?

Concretamente, se o PMDB apoiar a reeleição da gavernadora Ana Júlia, o cenário para 2014 estará, aparentemente, mais controlado, em tese PT e PMDB sairiam fortalecidos e ambos teriam condições de disputar as eleições de 2014, em condições de igualdade, ou seja, com novas lideranças propostas à sociedade.
Postado por Vicente Cidade às 15:52 0 comentários Links para esta postagem
Hoje superamos 1.000 acessos. Obrigado galera!
Bom dia a todos os companheiros que compartilham desse blog comigo. Hoje, ainda com menos de dois meses de blogoesfera, já ultrapassamos os 1.000 acessos. Devo dizer que é grande a minha surpresa por essa marca, embora nunca tenha duvidado do poder excepcional que esta mídia possui, mas, sendo este um blog comum, sem grandes atrativos, fico realmente muito feliz que, de alguma forma, esteja contribuindo, comk minhas idéias,para fomentar um debate político com nossos leitores.
Obrigados a todos e continuem vindo por aqui. U

terça-feira, 2 de março de 2010




A governadora Ana Júlia Carepa deu posse, na noite desta segunda-feira (1), aos secretários de Estado de Desenvolvimento Urbano, José de Andrade Rayol; Cultura, Cincinato Júnior Marques; e Casa Civil, o médico santareno Everaldo Martins Filho. Os secretários anteriores destas pastas, Suely Oliveira, Edilson Moura e Cláudio Puty foram nomeados assessores especiais e continuam colaborando com o governo.
O secretário de Transportes Waldir Ganzer também deixará o cargo e retornará à Assembléia Legislativa, para reassumir seu mandato. A substituição não ocorreu nesta segunda para não interromper as negociações em curso na Assembléia Legislativa, coordenadas pelo líder do governo, Airton Faleiro, em torno da autorização de empréstimos, como os R$ 366 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras em andamento.
A posse dos novos secretários foi acompanhada por representantes de movimentos sociais e políticos, presidentes de agremiações partidárias, secretários de Estado, representantes de instituições públicas e servidores. O ministro-chefe das Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, também prestigiou o evento,
A governadora explicou que os secretários substituídos cumprirão outras tarefas no governo e quanto mais cedo se engajarem nessas novas atribuições melhor para que alcancem o sucesso desejado.
A governadora agradeceu a dedicação e o empenho dos auxiliares que deixam as funções e disse sentir orgulho de ter nomeado para a Cultura o melhor secretário que o Pará já teve. Edilson Rodrigues deu ênfase à interiorização da cultura e aos pontos de cultura, que já chegaram a 35 municípios, às 35 salas de cinema comunitário e à reforma do Palácio Lauro Sodré e da Catedral de Belém.
Ana Júlia referiu-se à Suely Oliveira como uma guerreira e revelou que ela foi uma das pessoas a apoiar sua primeira campanha pública. Suely Oliveira lembrou que, quando assumiu a Sedurb, a secretaria só tinha o nome. Havia apenas três servidores efetivos e logo no primeiro dia da sua gestão uma sala pegou fogo por falta de manutenção na rede elétrica. Segudo ela, hoje a Sedurb mantém obras em mais de 100 municípios, seja com projetos de urbanização ou saneamento.
Sobre o secretário Cláudio Puty, a governadora lembrou que sempre esteve presente nas lutas sociais e na construção do PT, apoiando-a na disputa eleitorial aos diversos cargos a que ela se candidatou. Ana Júlia lembrou que, em determinado período, ele se afastou para concluir sua formação acadêmica, mas não hesitou quando convocado a compor o Governo Popular.
No primeiro ano de governo, Puty coordenou a elaboração de projetos, muitos deles incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento, e a captação de recursos para financiá-los. Foi o responsável pela relação de diálogo permanente com os movimentos sociais e pela consolidação de uma ampla base política de sustentação ao Governo Popular. Ele se colocou à disposição do novo titular da Casa Civil, Everaldo Martins, e conclamou a todos à defesa das conquistas do Governo Popular.
Everaldo Martins disse que se sente orgulhoso por ter sido convocado pela governadora Ana Júlia para assumir a Casa Civil de um governo que tem compromisso com o povo. "Não são apenas palavras, mas ações, obras e idéias que são materializadas". Os deputados estaduais da base aliada manifestaram apoio aos novos secretários por meio de uma mensagem escrita pelo deputado estadual Airton Faleiro, líder do governo na Assembleia.
O ministro Alexandre Padilha, que morou no Pará por muitos anos, fez questão de prestigiar a posse. Segundo ele, a cara do presidente Lula no Pará é a mesma cara do governo Ana Júlia. Ele encorajou os novos titulares a defender as realizações do governo, a não deixar nenhuma crítica sem resposta, porque "ninguém tem moral para dizer que fez melhor ou que tem um projeto melhor que o de Ana Júlia".
Padilha recomendou a Everaldo Martins manter o diálogo permanente com os movimentos sociais, Assembléia Legislativa, especialmente nesse momento em que o governo negocia a concessão de um empréstimo. Ele defendeu a aprovação da matéria dizendo que não é possível que o Pará seja o único estado a não captar esses recursos, disponibilizados pelo governo federal por causa da crise econômica internacional que provocou estragos na arrecadação e nos repasses do governo federal.
Na avaliação da governadora Ana Júlia, Everaldo Martins é firme em suas convicções, tem experiência e saberá usar de bom-senso no trabalho do convencimento político. "O diálogo é melhor caminho para fazermos grandes alianças e continuarmos a transformação iniciada no nosso governo".

Postado por Mov. Solidariedade no ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO BAIRRO DO MARCO - AMBAM. em 3/02/2010 12:11:00 PM



Na tarde deste sábado, 27, em Redenção, a governadora Ana Júlia Carepa participou de um almoço de apresentação das obras de construção do Frigorífico Minerva. Segunda maior empresa produtora de carnes do país, o frigorífico está se instalando na região sul do Estado, grande produtora de gado.
A instalação deste pólo na região representa mais um passo na verticalização da produção, pois agora o rebanho paraense passa a ser comercializado já na forma de produto final, aumentando o seu valor de mercado. A governadora saudou a chegada desta planta frigorífica ao Estado. "Nosso empenho é atrair empresas e promover o desenvolvimento do Estado", disse a governadora ao ouvir a apresentação dos objetivos do grupo, feita pelo presidente do Frigorífico Minerva, Edivar Vilela.
Na oportunidade a governadora assinou o decreto que regulamenta a política estadual de regularização fundiária das terras públicas do Estado. Somado aos demais mecanismos já implementados, o decreto permitirá aos pequenos e grandes proprietários de terra a titulação de suas terras, garantindo o acesso ao crédito e o licenciamento ambiental. Estas medidas do governo do Estado afastam definitivamente o perigo do embargo da carne. "Fui a São Paulo e reuni com a Associação Brasileira de Supermercadistas - Abras - para quebrar a resistência do grupo WalMart para a compra da carne paraense", lembrou.
"Gostaria de parabenizá-la pela sua postura contundente na defesa dos produtores de carne", disse Luciano Guedes, vice-presidente da Faepa e prefeito de Pau D'arco, fazendo referência ao episódio. "Somente no Pará dispomos de uma legislação ambiental que garante aos produtores a legalização para que possamos produzir dentro da lei, com garantias institucionais de defender a qualidade do nosso produto e seu respeito no mercado nacional e internacional".
Após a assinatura do decreto, estabelecendo uma prática que não acontecia há 40 anos no Pará, a governadora foi aplaudida de pé pelos quase 400 pecuaristas presentes à cerimônia.
A governadora mencionou ainda, como parte do esforço do governo estadual em promover o desenvolvimento, o investimento em logística. Seu governo, lembrou, tem atuado continuamente para a garantia da pavimentação das rodovias Transamazônica e Santarém-Cuiabá, a conclusão das eclusas de Tucuruí, a perenização da navegação fluvial de Marabá até o porto de Vila do Conde via hidrovia do Tocantins, a construção do Porto Público de Marabá. Ela citou ainda, no que foi bastante aplaudida, o estabelecimento de uma linha marítima entre Vila do Conde e a Venezuela, grande compradora de nossa carne.
Levi Menezes - Secom


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Postado por Mov. Solidariedade no ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO BAIRRO DO MARCO - AMBAM. em 3/02/2010 12:18:00 PM

NOTICIAS DO JORNAl o globo

Eleições 2010
Em busca de estratégia, tucanos vão aproveitar festa em Minas para tentar criar fato em torno de Serra e Aécio
Publicada em 02/03/2010 às 00h03m Jornal O Globo
Gerson Camarotti, Adriana Vasconcelos e Wagner Gomes
-BRASÍLIA e SÃO PAULO - Diante da queda das intenções de votos no governador José Serra na disputa presidencial, a cúpula do PSDB já prepara dois movimentos: um para acabar com as dúvidas em torno da candidatura do paulista e outro para tentar assegurar o governador mineiro, Aécio Neves, como vice na chapa. A oposição pretende aproveitar a cerimônia de inauguração da nova sede do governo de Minas Gerais, marcada para a quinta-feira, para tentar deflagrar uma reação ao crescimento da candidata petista, Dilma Rousseff.
Mas, atordoado com o resultado da última pesquisa Datafolha, que aponta uma queda de 14 para apenas quatro pontos da vantagem de Serra em relação a Dilma - ele hoje teria 32% e ela, 28% - , o PSDB ainda não tem uma estratégia para reverter esse quadro negativo ao longo da campanha eleitoral.
Serra já confirmou presença no evento em Minas, mas existe o temor entre seus aliados de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareça à cerimônia e atrapalhe a festa tucana. ( Leia também: Lula diz que governo de Dilma terá a cara dela )
- Esse encontro em Minas deve funcionar como um clamor nacional para que Aécio seja o vice - disse a vice-presidente nacional do PSDB, senadora Marisa Serrano (MS).
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), minimizou as últimas declarações de Aécio, que nesta segunda-feira negou a possibilidade de compor uma chapa puro-sangue , alegando ser mestiço.
- Já ouvi isso há um ano, que ele (Aécio) não vai ser candidato a vice. Claro que se Aécio quisesse ser vice, ajudaria - ponderou Guerra.
Para aliados, Serra deve manter operação 'nervos de aço'
Serra enfrenta o desgaste decorrente das enchentes em São Paulo. O próximo programa partidário do PSDB só deverá ir ao ar na segunda quinzena de junho, enquanto sua adversária permanecerá com grande destaque na mídia com ações de governo durante todo o mês de março.
" Serra tem de fazer um gesto claro nesta direção sem dizer que é candidato "
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- Serra tem de fazer um gesto claro nesta direção sem dizer que é candidato. Ele tem de ratificar essa posição com alguns gestos, e o partido tem de se mobilizar como se Serra já fosse candidato - defendeu o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA), um dos principais interlocutores de Serra.
- As forças que apoiam a candidatura do governador José Serra têm duas opções: ou se mobilizam para a luta ou serão superadas. Os partidos de oposição estão sendo desafiados para a luta - reforçou Guerra.
Pessoas próximas a Serra não acreditam na antecipação do lançamento de candidatura. Para eles, o governador paulista deve manter a operação "nervos de aço" para resistir à pressão de se lançar candidato à Presidência da República logo. Pessoas próximas a ele não acreditam na antecipação do lançamento de candidatura, mesmo depois das recentes pesquisas.
" Desde dezembro, o governador sofre pressão. Mas ele não deve abrir mão da operação nervos de aço "
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- Desde dezembro, o governador sofre pressão dentro e fora do partido para antecipar a sua candidatura. Mas ele não deve abrir mão da operação nervos de aço para se manter firme em seu propósito - disse um aliado próximo ao governador.
A expectativa é que Serra anuncie sua candidatura à Presidência só no fim do prazo para se desincompatibilizar do cargo. Até lá, subirá em palanques para entregar obras. O governador tem dedicado boa parte de sua semana em viagens pelo interior de São Paulo.

NOTÍCIAS DE POLITICA PARA POLITICOS

Nelson Jobim, Delfim Netto, Mangabeira Unger e Henrique Meirelles iniciam estudos para plano de governo
O presidente da Câmara e provável vice na chapa da petista Dilma Rousseff à Presidência, Michel Temer afasta a possibilidade de o PMDB perder espaço nas eleições com o crescimento da ministra da Casa Civil nas pesquisas.

Temer articula para ser o vice na chapa da petista Dilma Rousseff à Presidência/Foto: Antônio Cruz/ABr
"Nem se cogita nesse sentido", disse Temer num encontro com empresários em São Paulo. Temer disse ainda que hoje haverá um encontro entre ele, o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, o ministro Nelson Jobim, o ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para começar a formular um plano de governo do PMDB. E observou que “nós vamos fundir os programas do PT e PMDB (mais para frente), disse o presidente da Câmara.
Dilma indica
O deputado Michel Temer anunciou em São Paulo, que caberá à ministra Dilma Rousseff, indicar o vice da chapa petista. Ele é cotado. "A vice-presidência é uma questão de circunstância. Depende do momento em que a candidata, já anunciada, indicar o nome mais conveniente", disse ele em Pinheiros, zona oeste da capital paulista. A indicação deve ocorrer em abril ou maio e a decisão será confirmada na convenção nacional do PMDB em junho.
Já avançando um pouco, Temer reúne-se hoje com os ministros Nelson Jobim e Mangabeira Unger e com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para começar a formular um plano de governo do PMDB.
O caso Arruda
A Procuradoria da Câmara Legislativa do Distrito Federal concluiu parecer fixando o prazo de até o início da segunda votação em plenário do processo de impeachment para que o governador José Roberto Arruda renunciar ao mandato evitando a cassação e a perda dos direitos políticos. Assim Arruda só deve se manifestar na Câmara de Brasília sobre a renúncia em abril.
A Câmara Legislativa adiou para quinta-feira a votação do parecer aprovado pela comissão especial que pede o impeachment de Arruda. No mesmo dia, o STF julga o pedido de liberdade de Arruda, preso desde o dia 11 de fevereiro na Polícia Federal.
Na sessão de hoje, os deputados distritais devem fazer a leitura do parecer. Se o texto for aprovado pelo plenário, com o voto de 13 dos 24 distritais, abre-se um prazo de 20 dias para a defesa do governador. Aí um novo parecer terá que ser elaborado para ser votado novamente pela comissão especial. Aprovado, o texto segue para o plenário.

Os ‘despolitizados’

Vermelho: Em artigo publicado em seu blog, Eduardo Guimarães se mostra preocupado com os
"despolitizados". Confira:Fico me perguntando se é normal que a política seja feita como se faz nas Américas. Da Patagônia ao Alasca – com exceção, talvez, do Canadá –, é tudo na base da demonização mútua entre os postulantes.
Um lado diz que o outro representa a derrocada da nação. Tenta-se assustar o eleitorado com a possibilidade de vitória do adversário. Não há respeito entre os políticos e as mídias tratam de pôr lenha na fogueira.
O que resulta disso é esse debate raso que vemos, que faz tudo menos esclarecer o eleitorado.
A incivilidade do debate político que é travado nesta parte do mundo, é desoladora. Tenta-se induzir o cidadão a votar movido por sentimentos, jamais pela razão. E são sempre sentimentos negativos.
Isso sem falar no ridículo das análises da grande mídia. No sábado, logo que saiu a pesquisa Datafolha, li um comentarista, no site do Estadão, que escreveu um texto imenso para “provar” que Dilma e Serra não tinham aparecido empatados no limite da margem de erro.
A imprensa que temos não ajuda em absolutamente nada, pois. Só noticia picuinhas e acusações que, de cada dez, onze não dão em nada. Aliás, o caso Arruda foi o único, em muito tempo, que fugiu à regra.
E é a mesma coisa na Argentina, no México ou nos Estados Unidos. Tudo movido por uma união continental de empresários de mídia que enfiaram na cabeça que podem escolher um lado na política e elegê-lo.
Não que já não tenha sido assim. Era, mas não é mais – e faz tempo.
Há momentos em que, ao me ver em meio a tudo isso, sinto-me meio ridículo. Aliás, essa maioria supostamente despolitizada olha para os que gastam tempo com essas arengas como se estivesse olhando para ETs. E não dá a menor bola.
Se existe uma pregação que convence cada vez menos gente, é a pregação política. Sobretudo a pregação política disfarçada de jornalismo.
E, querem saber?, acho que esses “despolitizados” entendem muito mais de política do que qualquer um de nós, os supostamente “politizados”. Eles já aprenderam a não dar bola à política e a votarem com base no que estão vendo.
Claro que, às vezes, não olham direito e votam errado. Mas, pelo menos, erram sozinhos.

Editado(a) por DANIEL PEARL em 1.3.10 0 Dilmistas comentaram Links:

SERRA DESPENCA NAS PESQUISAS

E agora José? E agora FHC? - banner: Lili Abreu

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Conheça o BLOG DA DILMA no "ning"

Blog da Dilma criado por petista e mantido pela força e raça da nação petista do Brasil. Conheça o nosso endereço no NING. Blog da Dilma cria outra página na internet:
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Dilma indicará seu vice, diz Temer
segunda-feira, 1 de março de 2010

Presidente da Câmara dos Deputados e reeleito ao comando do PMDB o deputado Michel Temer (SP) disse nesta segunda-feira(01), em São Paulo, que caberá à pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff, indicar o vice da chapa petista. Temer é cotado para o posto, consignado ao PMDB em um pré-acordo de aliança com o PT. Apesar disso, há divergências nos Estados sobre o apoio à Dilma.
"A vice-presidência é uma questão de circunstância. Depende do momento em que a candidata, já anunciada, indicar o nome mais conveniente", disse ao chegar para uma palestra para empresários em Pinheiros, zona oeste da capital paulista.
Segundo o deputado federal, a indicação por parte de Dilma deve acontecer em abril ou maio e a decisão será sacramentada na convenção nacional do PMDB em junho. Temer disse não temer objeções ao seu nome entre os petistas. "Não existe medo de vaia", afirmou, ao lembrar que no Congresso do PT que aclamou Dilma candidata foi aplaudido.
Mesmo com as divergências regionais do PMDB, Temer disse acreditar que a tendência a apoiar Dilma é a "mais forte" dentro do partido. "Temos no PMDB a tradição de uma democracia interna muito acentuada. Uma resolução depende de muita conversa.
Temer disse que amanhã reúne-se com Nelson Jobim (ministro da Defesa), o ex-ministro Mangabeira Unger e com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para começar a formular um plano de governo do PMDB. "Vamos fundir no futuro nosso programa com o do PT. Paulo Luiz da Silva Fonseca - Militante da Juventude do PT.

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Convite a adversários causa mal-estar entre Serra e Aécio




Pré-candidato paulista gostaria de fechar chapa, mas mineiro resiste à pressão

Cerimônia pelo centenário de Tancredo pode reunir tucano paulista e Ciro em Belo Horizonte; PSDB cobra anúncio de candidatura já

CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
VALDO CRUZ
SUCURSAL DE BRASÍLIA

O convite feito pelo governador de Minas, Aécio Neves, para que os principais opositores do tucano José Serra à Presidência compareçam à comemoração do centenário de Tancredo Neves, na quinta-feira, provocou mais um mal-estar na já conturbada relação entre os dois correligionários.
Serra ficou contrariado pela possibilidade de ter de dividir o palanque na solenidade, em Belo Horizonte, com Ciro Gomes e Dilma Rousseff. O deputado do PSB foi convidado e deve ir ao evento. Já a assessoria da Casa Civil diz que a ministra ainda não foi diretamente convidada e não tem viagem programada a Minas, mas aliados do paulista viram no convite a Lula e equipe uma brecha para a presença da rival do tucano.
Apesar do risco de constrangimento, Serra não poderá faltar ao evento, pois costura a participação de Aécio em sua chapa, como vice. O convite "ecumênico" é uma ação de Aécio para reforçar a imagem da qual se orgulha, de conciliador.
Segundo tucanos, Serra descartou a hipótese de faltar à cerimônia. Ele vai participar ainda de uma sessão solene no Senado amanhã de manhã em homenagem a Tancredo.
O aceno, porém, não será suficiente para convencer Aécio. Sondado por emissários de Serra, ele avisou que não aceitaria a vice mesmo que o governador de São Paulo condicionasse o anúncio de sua candidatura à chapa puro-sangue.
Segundo tucanos, Aécio foi consultado sobre o que responderia se Serra o convidasse para a vice, lançando, a partir de Belo Horizonte, sua candidatura. Aécio reafirmou a intenção de concorrer ao Senado.
Preocupado com o desempenho do paulista no último Datafolha, o comando do PSDB decidiu cobrar, para esta semana, a declaração de Serra de candidatura à Presidência.
Sob pressão de aliados -que esperam dele sinais contundentes nesta semana- ,Serra alega que não há diferença em anunciar a candidatura agora ou no fim do mês.
Tucanos, no entanto, discordam sob o argumento de que não pode mais pairar dúvida sobre sua disposição de concorrer à Presidência.
Antes restrita a um grupo -liderado pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE)-, a tese reverbera entre os principais interlocutores de Serra.
Como Aécio resiste à ideia da vice, tucanos trabalham com o nome do senador Tasso Jereissati (CE) para a vaga. Patrocinada pelo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a presença de Tasso teria o papel de melhorar o desempenho de Serra no Nordeste.
A proposta esbarra, porém, nas restrições dos democratas. Segundo o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia (RJ), a busca por outra alternativa pode passar um sinal de fragilidade. "Temos que insistir em Aécio. Essa é a chapa mais competitiva", disse Maia.
Segundo o Datafolha, a vantagem de Serra sobre Dilma caiu de 14 para 4 pontos no cenário com Ciro candidato.

Editado(a) por Jussara Seixas em 2.3.10 0 Dilmistas comentaram Links:

DEM INDICA VICE DE SERRA E AJA CORRUPÇÃO


MAIS UMA PESQUISA EM ANDAMENTO


ESCUTEC - PESQUISAS DE MERCADO E DE OPINIÃO PUBLICA LTDA Está realizando pesquisa para: Presidente. governador, senador, no estado do Amapá. Pesquisa devidamente registrada no TSE. Deve ser divulgada até o fim de semana. O PSDB deve estar aflito, eles não podem mais ouvir falar em pesquisa. Vai ser outro chilique!

Editado(a) por Jussara Seixas em 2.3.10 0 Dilmistas comentaram Links:

Com recusa de Aécio, DEM exigirá indicação do ‘vice’


Aliado do PSDB não se dispõe a ceder a vaga para Tasso
Inviabilizado o 'Plano Aécio', DEM ameaça 'chutar o balde' se PSDB lhe negar a vice
Às voltas com o inferno astral das pesquisas, o PSDB está prestes a empurrar para dentro da não declarada candidatura de José Serra uma encrenca nova.
Arma-se uma confusão em torno da escolha do candidato à vice-presidência na chapa oposicionista. No centro da polêmica, está o tucano Tasso Jereissati (CE).
Na fase em que a “cabeça” da chapa ainda era disputada entre Aécio Neves e José Serra, ficara entendido que caberia ao DEM indicar o vice.
Sentindo-se preterido, Aécio abdicou da disputa em dezembro. Voltou suas baterias para Minas Gerais, de cujas urnas planeja extrair uma cadeira no Senado.
A partir daí, tucanos e ‘demos’ firmaram um pacto não escrito: moveriam as montanhas de Minas para fazer de Aécio o vice de Serra.
Aécio deu de ombros para a pressão. Nem o último Datafolha, que acomodou Dilma Rousseff nos calcanhares de Serra, o fez mudar de idéia.
“Sou mestiço”, disse Aécio nesta segunda (1º), ao reafirmar sua resistência à idealizada chapa “puro-sangue”.
Súbito, o tucanato passou a perscrutar alternativas a Aécio. Para desassossego do DEM, foi ao noticiário o nome do grã-tucano Tasso Jereissati.
Uma tentativa de evitar que o “sangue” da chapa tucana seja contaminado pelo panetone-vírus, um micróbio que levou à cova a seccional do DEM em Brasília.
Ao farejar o cheiro de queimado, a tribo ‘demo’ levou as mãos ao tacape. Avisa, por ora a portas fechadas, que não aceitará a manobra.
Frustrando-se o plano Aécio, o DEM vai exigir o retorno ao acerto original: considera que a posição de vice é sua. E não admite que ninguém tasque.
O blog ouviu, na noite passada, dois políticos da direção nacional do DEM. Ambos disseram que, sem Aécio, ou mistura-se o sangue ou haverá problemas.
Um dos líderes ouvidos pelo repórter pronunciou duas frases singelas:
1. “O tempo de TV do DEM é idêntico ao do PSDB”.
2. “Quem manda na convenção do DEM somos nós, não o PSDB”.
Dito de outro modo: Serra dispõe, hoje, de menos tempo de televisão que Dilma Rousseff, rodeada por uma megacoligação...
...Se for adiante a idéia de trocar Aécio por Tasso, o DEM ameaça tomar outro rumo na convenção do partido, marcada para junho.
Assim, ou PSDB engole as passas do panetone brasiliense ou se arrisca a comparecer à campanha aliado apenas ao PPS e a outras legendas cujo apoio ainda negocia.
Entre elas o mensaleiro PTB de Roberto Jefferson e o PSC de Joaquim Roriz, uma espécie de precursor dos malfeitos que desaguaram em José Roberto Arruda, engolfando-o.
“Problemas todos os partidos têm”, disse um dos líderes do DEM ao repórter. “Nós soubemos lidar com os nossos...”
“...E não vamos admitir ser tratados como aliados de segunda classe. Não somos”.
De resto, a direção do DEM considera um “grave erro” a abertura da caça ao “alazão” alternativo antes de explicar, tintim por tintim, os porquês da recusa de Aécio.
O diabo é que o próprio Aécio, na manifestação feita nesta segunda-feira, levou água para o moinho de Tasso Jereissati –“um bom nome”, ele disse.
De resto, o governador tucano de Minas já elaborou os argumentos que levará à mesa de um jantar que terá com José Serra, nesta quarta (4).
Dirá que serve mais e melhor à causa da oposição se conservar o foco em Minas, o segundo maior colégio eleitoral do país.
Alega que o eleitorado do Estado apreciaria ter um mineiro em quem votar para presidente. A vice, ao contrário, pode soar como prêmio de consolação.
Algo que, no dizer de Aécio, frustraria seus eleitores. E, no limite, tiraria votos da chapa tucana em vez de agregar-lhe força.
Daí sua decisão de concentrar-se na campanha de seu candidato ao governo mineiro, Antonio Anastasia, e na sua própria campanha –ao Senado, não a vice.
Ou seja, a menos que o PSDB consiga produzir o milagre do convencimento, Serra terá de comparecer aos palanques de 2010 ao lado de um vice ‘demo’.
Blog do Josias de Souza

Editado(a) por Jussara Seixas em 2.3.10 0 Dilmistas comentaram Links: