quinta-feira, 30 de abril de 2009

A CRISE CAPITALISTA - APENAS O INICIO

O capitalismo? " É compreensível que as pessoas não acreditem mais nele", confessa TonY Blair(1). Quando se deixa de acreditar no inacreditavel, uma crise de legitimidade e moral se soma à crise social, e acaba por estremecer a ordem política. A crise atual não é uma crise a mais, equiparável a dos mercados asiáticos ou a da bolha da internet.
Daniel Bensaid.

UMA CRISE DE FÉ
Trata-se, na realidade, de uma crise histórica - econômica, social, ecológica-da lei do valor, uma crise de medição e de exesso. A medição de tudo através do tempo de trabalho abstrato passou a ser - como anunciava marxs nos manuscritos de 1857 - uma forma  "miserável" de medir as relações sociais. . "As crises econômicas e planetária Têm um ponto em comum", constata Nicholas Stern, autor em 2008 de um informe sobre a economia das mudanças climáticas. "Ambas são consequências de um sistema que não considera os riscos que seu funcionamento gera, que não leva em conta o fato de que pode co0nduzir a uma destruição superior aos benefícios imediatos  que procura, e que subestima a interdependencia entre os atores"(2). A lógica da corrida atrás do lucro, pelo" benefício imediato" é, com efeito, uma lógica a curto prazo,e a" concorrência não falsificada", por sua parte, é cega à interdedenpendência" sistemática. Um novo Brenton Woodes?Um sistema de governo mundial? O problema é que que a união Europeia nem se quer tem sido capaz de criar uma agência de controle dos mercados financeiros em escala continental, ou de promover uma definição comum de paraíso fiscal!Desde outubro de 2008, Larense Perisot tem se encarregado de deixar claro que o estado deve retirar-se quando os negócios recuperem seu discurso lucrativo. Dito de maneira mais direta:que deve socilaizar as perdas para logo privatizar os lucros.
Co0njuntura.