segunda-feira, 4 de maio de 2009

Amazônia da seca as inudações... Aquecimento Global!!!

A Amazônia enfrentou uma das maiores secas de sua história (ver vídeo abaixo).
Desta vez, é a cheia que alcança proporções históricas e efeitos catastróficos, com o rompimento de barragens na região de Altamira, na hidrografia do Xingu, que alagou parcialmente a cidade.

O rio Tapajós estar tendo a maior cheia registrada em todos os tempos. A informação é da Defeca Civil do Pará. O nível do rio atingiu 8,94 m, ultrapassando 34 cm da última marca da maior enchente da região, ocorrida em 2006, quando o rio chegou a 8,60 m. A forte chuva que durou mais de 12 horas, contribuiu para elevar o nível das águas. Mais de 40 mil pessoas foram afetadas pela cheia. Ao todo, a região oeste do Pará tem 17 municípios atingidos pela cheia, com 140 mil pessoas afetadas.

A governadora Ana Julia Carepa, declarou situação de emergência em decorrência das fortes chuvas. O aumento do nível dos rios provocaram inundações que comprometeram a segurança e a saúde da população desses municípios. Devido esta condição, a governadora homologou decretos das prefeituras. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (30). O secretário de Estado de Integração Regional do Pará, André Farias, informou que, por determinação da governadora, Ana Julia Carepa, as ações estão sendo tomadas de forma integrada, por meio de um conjunto de secretarias e órgãos estaduais. "São situações emergenciais em que o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão treinados para atuar, e que envolvem outras secretarias em ações de curto e médio prazo para atender a população", concluiu. Essa decisão da Governadora, mostra que o Estado dá alta prioridade para a situação emergencial dos municípios em calamidade publica.

Provavelmente cientistas iniciarão um debate discutindo se a excepcional cheia dos rios da Amazônia este ano seria ou não conseqüência das mudanças climáticas. Seria evento isolado ou se encaixa no contexto das chuvas que já castigaram muito do Brasil, atingindo gravemente Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e, agora, o Pará. Debates que, provavelmente, não chegarão a uma conclusão definitiva.

O consenso entre cientistas, por outro lado, é que eventos extremos desse tipo se tornarão cada vez mais freqüentes e catastróficos no futuro, em cenários em que a temperatura do planeta se eleve acima de 2 graus.

Afinal, será possível identificar uma data inicial, um marco definidor que determine quando começaremos a sentir os efeitos das mudanças climáticas? Ou já as estaremos vivendo agora?

No mínimo, os desastres de Altamira e Santarém mostram outras tendências das mudanças climáticas. Primeiro, que a Amazônia também vai pagar o preço de um problema que tem suas origens na própria região, pois o desmatamento coloca o Brasil na posição de quarto maior poluidor do clima do planeta. E, no final, que são os pobres que vão sofrer mais com as conseqüências devastadoras do fenômeno.

Onde está os culpados pelas mudanças climáticas, que afetam diretamente a Amazônia, em especial o Pará. Indiscutivelmente isso estar ligado ao setor madeireiro que historicamente, é logrado de sulistas brasileiros que migram para a Amazônia com a intenção de enriquecer a qualquer custo. Que invadem, grilam as terras e desumanizam o tratamento com os caboclos amazônicos, os originais filhos da região, nascidos e criados aqui e adaptados a viver em harmonia com a maior florestal tropical do mundo.

Historicamente, o Estado do Pará é um dos culpados por essas ações, voltados para o compromisso do desenvolvimento acelerado, e sem respeito ao custo ambiental para o mundo (desde o Governo Militar e acelerado nos 12 anos de governo Tucano no Pará). Apenas, com a mudança de paradigmática da Governadora Ana Julia, de como o desenvolvimento deve ser aplicado, que o Estado repensa suas praticas de incentivos a sustentabilidade na Amazônia. Um exemplo disso é o programa UM BILHÃO DE ARVORES PLANTADAS PARA A AMAZONIA, o Pará faz sua parte por um planeta melhor.

O Pará precisa reverter a agenda ambiental negativa que
há tempos sustenta, enraizando a idéia de que é um Estado com vocação para o
desenvolvimento ambiental. A governadora informa que, para atingir a meta de um bilhão de
árvores plantadas na Amazônia, o governo lançará mão de dez mecanismos que
conduzirão ao desenvolvimento da economia florestal. Entre eles está o Zoneamento Ecológico Econômico, a realização do cadastro ambiental, a implementação do ICMS
ecológico, os sistemas públicos de financiamento de gestão florestal, a criação da rede
de sementes do Estado, entre outros.

O plantio de um bilhão de árvores poderá promover a retenção de mais de
10 milhões de toneladas de carbono por ano, o que constituirá um dos pilares do Plano
Estadual de Mudanças Climáticas, associada a iniciativa do Ministério do Meio
Ambiente para a redução das emissões provenientes do desmatamento e da degradação
florestal.

Pra frente Governadora, isso é um respeito claro do Estado com a Amazônia.